A minha querida avó, que eu adoro, que vai fazer 80 anos no próximo domingo, contou-me uma teoria sobre os relacionamentos dos tempos modernos.
Estávamos a almoçar, e eu a mandar e a receber mensagens no telemóvel. Como sempre, já diz ela, que eu não largo a escrita, expressão usada para falar das sms.
Virou-se para mim e disse que apesar de eu estar longe do meu namorado, passávamos o tempo todo a falar.
Respondi-lhe com um: Claro avó, assim vamos matando as saudades e parece que estamos mais próximos. A resposta dela foi algo como: Por isso é que os relacionamentos de hoje em dia não duram, fartam-se logo!
A culpa então, segundo a minha avó, é das novas tecnologias. E se não houvesse telemóveis?, perguntou ela.
Esse tempo já passou. A verdade é que, hoje em dia, os telemóveis existem, e eu, confesso, já não passo sem o meu.
Estar em contacto com o nosso namorado, marido ou companheiro, está à distância de uma mensagem, de um telefonema, até um e-mail. É tudo muito imediato, muito rápido. Já poucas pessoas escrevem cartas de amor... Cartas que sabem tão bem receber e enviar. Pelo tempo que alguém dedicou a escrever, pelo toque do papel onde o nosso amor tocou, pela ansiedade da espera pela resposta...
As novas tecnologias encurtam distâncias, mas por vezes também geram mal-entendidos...é fácil conhecer outras pessoas num mundo virtual e que pode ser propicio à traição. Como se as pessoas que não vemos fossem perfeitas, como se só elas é que nos compreendessem.
Quantas relações já terminaram pela descoberta de uma sms ou um mail menos próprio? Se antes também se pulava a cerca? Claro. A descoberta era mais pelo perfume alheio na roupa, ou do baton no colarinho... Mas a traição sempre existiu.
O que faz, então, com que as relações sejam tantas vezes mais efémeras, mais fugazes? Como uma pastilha elástica que se-mastiga-e-deita-fora-sem-demora?
As pessoas hoje em dia têm o coração menos sensível? O que leva alguém a começar um relacionamento para ver se dá, se não der acaba-se logo tudo? Ou um casamento, que se não der sai logo o divórcio? Facilitismo? Maybe...
Culpar as novas tecnologias? Será? Ou é só coisa da cabeça da minha avó?
Estávamos a almoçar, e eu a mandar e a receber mensagens no telemóvel. Como sempre, já diz ela, que eu não largo a escrita, expressão usada para falar das sms.
Virou-se para mim e disse que apesar de eu estar longe do meu namorado, passávamos o tempo todo a falar.
Respondi-lhe com um: Claro avó, assim vamos matando as saudades e parece que estamos mais próximos. A resposta dela foi algo como: Por isso é que os relacionamentos de hoje em dia não duram, fartam-se logo!
A culpa então, segundo a minha avó, é das novas tecnologias. E se não houvesse telemóveis?, perguntou ela.
Esse tempo já passou. A verdade é que, hoje em dia, os telemóveis existem, e eu, confesso, já não passo sem o meu.
Estar em contacto com o nosso namorado, marido ou companheiro, está à distância de uma mensagem, de um telefonema, até um e-mail. É tudo muito imediato, muito rápido. Já poucas pessoas escrevem cartas de amor... Cartas que sabem tão bem receber e enviar. Pelo tempo que alguém dedicou a escrever, pelo toque do papel onde o nosso amor tocou, pela ansiedade da espera pela resposta...
As novas tecnologias encurtam distâncias, mas por vezes também geram mal-entendidos...é fácil conhecer outras pessoas num mundo virtual e que pode ser propicio à traição. Como se as pessoas que não vemos fossem perfeitas, como se só elas é que nos compreendessem.
Quantas relações já terminaram pela descoberta de uma sms ou um mail menos próprio? Se antes também se pulava a cerca? Claro. A descoberta era mais pelo perfume alheio na roupa, ou do baton no colarinho... Mas a traição sempre existiu.
O que faz, então, com que as relações sejam tantas vezes mais efémeras, mais fugazes? Como uma pastilha elástica que se-mastiga-e-deita-fora-sem-demora?
As pessoas hoje em dia têm o coração menos sensível? O que leva alguém a começar um relacionamento para ver se dá, se não der acaba-se logo tudo? Ou um casamento, que se não der sai logo o divórcio? Facilitismo? Maybe...
Culpar as novas tecnologias? Será? Ou é só coisa da cabeça da minha avó?