quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Agora deu-me para isto...


Deu-me para aprender francês.
Pois é. Nunca tive uma única aula de francês na vida (escolhi alemão no secundário), e sempre achei uma língua muito cheia de não me toques.
Não está a ser fácil. Mas não vou desistir.
Afinal, é por uma boa causa :)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Passion for books


Sempre gostei de ler.
Lembro-me de ler quase desde sempre, lembro-me de andar com pequenos livros atrás mesmo quando não tinha idade ainda para saber ler.

Para mim os livros são todo um Mundo.
Um Mundo onde me perco nas ruas por onde andam os personagens das histórias, um Mundo onde me encontro e vivo intensamente cada emoção descrita, com maior ou menor mestria pelos escritores.

A minha madrinha partiu deste Mundo há um ano e meio e deixou como legado a imensa paixão pelos livros, paixão essa que sempre partilhou comigo.
Fazia questão de me oferecer sempre um livro nos meus anos e no Natal, ainda que fosse apenas parte da prenda.
Foi pela sua mão que conheci muitos autores e foi ela que me deixou tantos livros depois de partir... Não os deixou a mim porque quis, nem sequer teve tempo de pensar a quem os deixar. Simplesmente sou eu quem mais valor dá a este pequeno tesouro. E foi comigo que eles ficaram.
São muitos...e ainda não os tenho todos aqui em casa.

Este A Doçura da Chuva foi o primeiro dos livros dela que li. Não consegui escolher um para começar. Simplesmente era o que estava em cima, num dos sacos com pilhas de livros...
E parece que estava destinado a ser. Pela forma como está escrito. Pelos assuntos que foca e que me dizem tanto...

Arrebatou-me mesmo, a ponto de por vezes não conseguir parar de ler, apesar de ser tarde, e de ter de dormir porque no dia seguinte o despertador madrugava...e eu com ele.

Fala de pessoas especiais e da forma como encaramos a vida...

"Lily aproximou a cabeça das nossas.
- Sei o que aquela formiga está a pensar.
- O que é? - perguntei gentilmente.
- Que tudo o que é preciso é cada um chegar ao cimo da sua própria folha de erva. Se o conseguirmos, somos especiais, e não interessa a que altura as outras pessoas conseguem subir nas suas folhas de erva.
Senti um nó na garganta.
- Vocês são duas das pessoas mais sábias que já conheci."
in A Doçura da Chuva, de Deborah Smith.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Do passar dos dias...


Um dos maiores sonhos que quero realizar é o de morar com o meu namorado.
É um sonho que acalento há bastante tempo, quase tanto como aquele em que estamos juntos.
Não o realizámos até agora porque questões profissionais e pessoais nos "obrigam" a viver a 300km um do outro. Vamos "vivendo juntos" sempre que podemos estar juntos, mas é sempre com uma data limite. Aquela em que, por termos de trabalhar para nos sustentarmos, temos de partir para longe.
Podem dizer que 300km não é muito, e eu aprendi a ver que não é de facto muito. Podia ser pior.
A verdade é que cada dia que passa é um dia mais perto de realizar esse sonho. O sonho de partilharmos a vida lado a lado, o de acordar todos os dias nos seus braços.
Se por um lado sou uma pessoa bastante positiva, também tenho os meus momentos de quem espera desespera em vez do quem espera sempre alcança.
Há dias em que tenho de respirar fundo, em que tenho de me focar nos objectivos e dizer de mim para mim que está quase, que cada dia que passa é um dia mais perto do sonho, que quem espera por vezes desespera mas no fim alcança o que quer.
Sabem o que me dá prazer? Uma coisinha tão simples como arrancar os cantinhos recortados da minha agenda que assinalam a passagem dos dias. Menos um, menos um...
Mesmo assim, e apesar dos 300km que nos separam, dos altos e baixos que fazem parte de qualquer relação, nunca estivemos mais de 3 semanas e 3 dias separados (sim, andei a contar :)
Desta vez vai ser mais um dia...e um dia pode parecer uma eternidade.
Vamos bater o recorde de tempo separados. Mas vai chegar o momento em que será bem mais doce, e o recorde será quebrado todos os dias como o tempo mais longo que passámos juntos :)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Das boas surpresas


Quando nos fazem surpresas daquelas...
Que nos deixam a sorrir sempre que nos lembramos de cada momento...

Quando damos por nós e sentimos que nos encaixamos como duas peças de puzzle...

A vida sabe bem :)