Bad day...

Apenas duas horas depois de escrever o último post, o cansaço manifestou-se como um furacão... E a vida pregou-me mais uma rasteira, menos de um ano depois da última que me aprontou.
Mais uma vez tenho de ser forte, mais uma vez tenho de ter calma e esperar pelas melhoras...
Tenho muitas pessoas que me apoiam e gostam de mim. A família, o meu namorado, os meus amigos...e com eles sei que posso contar.
E, no fundo, tenho mais a agradecer na minha vida do que aquilo de que me posso queixar...
Por isso, se virem que as coisas por aqui nos próximos posts estão tristes e melancólicas...têm de me dar um abanão, ok?

Precisa-se: dias com 48 horas

Dias com 48 horas davam um jeitão para tudo o que eu tenho de fazer. Isso, e energia a dobrar.
Entre o trabalho, cuidar da minha madrinha uma parte do fim de semana, as viagens a Faro, cuidar da casa, e estar com a família e os amigos... É muita coisa. Preciso de horas extra no meu dia.
O cansaço já se manifesta, a ponto de se reflectir no meu rosto, nos músculos do corpo todo, na cabeça que passa a funcionar a meio-gás...
Pedi uns dias de férias na empresa e, depois de uma primeira resposta negativa, lá vou ter uns dias em Fevereiro para repor energias :)
Agora ando a contar os dias que faltam para o fim de semana, que vai ser bem especial ;)
Desculpem a minha ausência deste cantinho e dos vossos também...

Estes dias frios deviam ir embora...
Preciso de calor...

Consultório sentimental

Todos temos amigos que já desabafaram connosco os seus problemas do coração... Que depositaram em nós os seus medos e as suas angustias, confiando que ouvimos atentamente, sem fazer juízos e que, acima de tudo, vamos guardar para nós aquilo que nos contam.
Dei por mim há pouco tempo a ouvir as histórias de amores e desamores de várias amigas.
Uma amiga que é como uma irmã viu o seu namoro terminar...
Outra apaixonou-se por um rapaz fora do seu alcance porque é comprometido...
Outra amiga vivia uma paixão impossível pelo ex-namorado...
Outra começou a namorar, em segredo, com o ex de uma amiga...
Outra ainda que, depois de 8meses a viver junto com o namorado, começa a perceber que as coisas não estão nada bem e que provavelmente a decisão de morarem juntos foi precipitada...
São histórias que me tocam, porque em alguns casos também eu passei pelo mesmo...
Não temos histórias de vida iguais, nem pouco mais ou menos. Temos histórias de vida que se assemelham em vários aspectos. Que nos fazem recordar como foi quando passámos por essa fase.
Ouvir estes desabafos leva-nos a querer dar conselhos... Porque não queremos que as nossas amigas sofram como nós já sofremos. Porque não queremos que tropecem nas mesmas pedras.
Mas, ouvi uma vez uma expressão de que não mais me esqueci... Conselho, se fosse bom mesmo, não se dava, vendia-se. Não é para ser tomada à letra, mas perceber o seu significado.
Damos conselhos segundo a nossa experiência. Mas, lá por uma coisa ter corrido mal connosco, não quer dizer que corra necessariamente mal com outra pessoa.
E há ainda aquela sensação de estar a dar conselhos a alguém quando pensamos que no fundo nós também precisamos do mesmo. Porque também temos os nossos receios, as nossas angustias.
O importante, é termos esses amigos. Que estão lá quando precisamos deles. Que nos escutam, que nos dão a mão quando precisamos de ajuda para nos levantar.
E elas sabem que, mesmo que os meus conselhos não sejam os melhores, estou lá para escutar, para o que der e vier.

Parabéns, meu amor

Comemoras hoje mais um ano de vida, meu amor.
Este ano que passou foi muito importante para nós.
Foi nos teus 30 anos que nos conhecemos, que nos apaixonámos perdidamente um pelo outro, que o nosso amor cresceu.
Agora começa mais um ano. Que seja recheado de boas surpresas, de muito sucesso, saúde, alegrias e muito muito amor.
Já não imagino a minha vida sem ti. Não faz sentido.
Quero estar a teu lado todos os anos daqui em diante...
Quero soprar contigo as velas de todos os bolos que aí vêm...até que nos falte o fôlego...até sermos velhinhos...mas ainda in love :)
Mereces tudo de bom que há neste mundo.
Orgulho-me muito de ti, e de ser a tua namorada.
Amo-te muito.

Beijo imenso
da tua Flor

Deixo aqui um beijo especial para os meus sogrinhos.
Afinal, foram eles que conceberam o amor da minha vida :)

Good news

Depois de mais de um mês a aguardar o resultado da entrevista... Saiu a novidade :)
Vou trabalhar na mesma empresa, mas noutra cidade, com um contrato melhor, e mais responsabilidades.
Há muito que ansiava por isto.
Sei que tenho muito a aprender mas tenho as competências necessárias, vontade, e determinação não me falta.
São óptimas notícias que me deixaram a saltitar de alegria e não podia deixar de partilhar convosco :)))

Relativizar

Dou por mim a parar para pensar... Porque é que muitas vezes damos tanta importância a coisas tão pequenas?
Porque é que fazemos a nossa felicidade depender de coisas minúsculas quando comparadas com coisas muito mais importantes?
Porque é que discutimos, argumentamos, arranjamos mil desculpas absurdas para tentar justificar actos e comportamentos...quando são motivados por...nada?
Eu sei. As mulheres são complicadas, mas não venham cá com coisinhas porque os homens também são.
Enchemos a cabeça de pensamentos tontos e inseguranças. Minhocas, como eu lhes chamo.
Mas, no fundo, nada disso importa.
É preciso relativizar.
Porquê tornar um dia num dia mau, se podemos estar bem?
Há coisas tão importantes como o facto de se estar junto, de se ter alguém tão importante na nossa vida. Coisas importantes como ter saúde. Sim, porque há muitas coisas a que nunca damos valor nesta vida. Coisas a que só se dá valor quando se perdem... Perder alguém, perder a capacidade de andar, perder a fala, perder a audição ou até a visão... Já imaginaram? Como seria se algo assim acontecesse? É preciso dar valor a tudo de bom que temos.
Perder tempo com ninharias? Não digo que não penso nessas minhoquices. Mas estou a aprender a substituir esses pensamentos por algo mais positivo, mais útil, mais construtivo e menos destrutivo...
Nem sempre é fácil, principalmente quando as coisas pequeninas, minúsculas não param de aparecer na minha vida...
Complicado? Eu sou assim.

About me

Quem ouvir alguns dos meus colegas de trabalho a falar sobre mim, deve julgar que sofro de múltipla personalidade...
Entre homens e mulheres os comentários não podiam ser mais divergentes. São pessoas que me conhecem...but not so well. Por isso, para mim, é sempre hilariante ouvir estas coisas...
Só para terem uma ideia do que disseram sobre mim numa mesma semana... Uma colega disse que eu era tão calminha quando comparada com outra colega que tem o mesmo nome que eu, sugerindo que isto dos nomes terem influência ou significarem algo na nossa personalidade não tinha nada a ver... Outro colega disse-me que eu era um anjo... Passado um dia um outro colega disse-me que eu tenho uma mente porca. Assim, dito a seco, só porque me ri às gargalhadas com algo que foi dito que poderia ter um duplo sentido de cariz sexual...e que mais ninguém associou à conversa.
Afinal de contas, anjo ou endiabrada?
Aqui a menina tem um lado Ally McBeal. Posso parecer calminha por fora e por dentro estar prestes a explodir... Posso ter cara de anjo e uma mente doida, só porque visualizo quase de imediato muitas das coisas que me são ditas, como se fosse um filme a passar na minha cabeça, e só para mim.
Giro, giro é que muitas pessoas não fazem a menor ideia de como sou, e tecem juízos só pelo que vêm, por uma parte das minhas atitudes...que não traduzem de todo a minha forma de ser e de estar.

Calma...

...and baby steps...

Mais uma estrela...

Como dizer adeus a alguém que vai partir? Que vai partir...não por um dia, por uma semana ou um mês...
Como dizer adeus a alguém a quem deram apenas um mês de vida?
Alguém que nos é muito próximo, e a quem não foi dito qual a gravidade da situação em que se encontra.
Como digo adeus à minha tia, minha madrinha?
Como digo adeus à pessoa que me criou nos três primeiros meses de vida porque a minha mãe estava internada no hospital? Que me passou o amor pelos livros, que foi quem primeiro me levou ao cinema quando eu era criança, ao teatro...
A minha madrinha, que me contou a maior parte das histórias engraçadas da minha infância, que me levava de férias para o norte todos os Verões...
A minha madrinha de cuja casa eu não queria sair quando era pequena, que me preparava gemadas com umas gotas de limão e dizia que me faziam mais forte...
Como dizer adeus a alguém que não sabe que vai partir? Que estranha o facto de nos últimos dias eu estar mais por perto?
Como?
Sei que, em breve, o céu terá mais uma estrela a olhar por mim...
É tudo o que sei...