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No meu rosto correm rios de água salgada,
Levam amor, ventos e tempestades.
Lavam a alma de dor sentida, de desejos pedidos, de sonhos sonhados.
O meu coração bate descompassado,
O ritmo não é marcado ao som do amor mas da angústia, do medo, da incerteza.
Nos meus olhos reflecte-se o brilho das estrelas,
Estrelas ofuscantes que me encantaram um dia ao som de uma melodia inacabada.
No silêncio total procuro a paz,
O coração teima em pulsar nos meus ouvidos,
Um bombear de ensurdecer quem já é surdo.
Como se fazem novas estradas?
Como se desenham castelos nas nuvens?
Como se condensam os sonhos em realidade?
Como?
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