Quantas vezes já ouvimos esta frase na nossa vida? A respeito de mil e uma coisas, as pessoas querem sempre tudo a que têm direito, mesmo que não tenham posses para o ter.
É o viver além das possibilidades financeiras, é o achar que a felicidade está nos bens materiais.
O essencial à vida saudável faz falta, algum supérfluo mima-nos, mas os excessos podem trazer mais mal que bem a longo prazo, principalmente para quem vive muito acima daquilo que pode comprar. Porque vivemos numa sociedade de "se o vizinho tem eu também quero porque ele não é mais do que eu".
Tenho ouvido esta frase muitas vezes nos últimos tempos, a respeito de casamento.
Quantas vezes já ouvimos:
se é para casar é com tudo a que tenho direito. Vestido carérrimo, flores a rodos, copo-de-água de luxo, lua-de-mel que tem de ser nas Maldivas ou um up-grade disso, convites, banda ou DJ, carro que faça vista para levar a noiva, pralá de 300 convidados porque se tem de incluir os familiares que nunca vêem nem sabem nada dos noivos.
Quantos pais se sacrificam ou pedem empréstimos para dar aos filhos tudo
a que têm direito? Como é que se mede o merecimento? É como no Natal quando perguntamos às crianças se se portaram bem no último ano?
E a expressão:
se é para casar? Oi?? Ou querem casar ou não querem. Ou há esse sentimento e vontade ou não há.
Mas isto, claro, é a minha opinião.
Gastar imenso dinheiro e tempo na preparação daquele que é um dia especial, e que continua a ser especial com muito menos aparato e dinheiro gasto, não é muito a minha onda.
Para mim, o dia de casamento é um dia de sentimento, e não de esbanjamento.
O ideal: as pessoas que mais gosto para partilhar o momento, ambiente de praia, velas e flores uma cerimónia intima, o convívio animado que se segue e uma lua de mel cheia de sorrisos.
O dinheiro que tantos gastam para um só dia...dêem-mo e levo o meu menino a conhecer o mundo.
Ah, gostava de ser eu a conduzir o carro até ao meu casamento :)
Chamem-me doida...mas eu sou assim.